29/04/2010
Sucos de baixa acidez e fácil digestão são tendência
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Indústria de bebidas investe em produtos de baixa acidez e fácil digestão
São Paulo, Abril de 2010. Consumidores com sensibilidade a alguns alimentos, como os mais ácidos, são cada vez mais comuns. Por isso mesmo indústrias como as de sucos, têm trabalhado ativamente no desenvolvimento de formulações de baixa acidez e, portanto, de fácil digestão. Segundo Norman Gierow, Gerente Global de Mercado da SIG Combibloc, “a partir de novos comportamentos, os consumidores determinam o sucesso dos produtos. Por conta deste posicionamento, a indústria global de bebidas está oferecendo cada vez mais variações de produto com uma proporção equilibrada de acidez e açúcar, que possam ser consumidas por pessoas sensíveis”. Esta categoria de sucos suaves também é ideal para o público infantil por sua fácil digestão.
O fator crucial para a redução do conteúdo ácido, em comparação aos sucos tradicionais, parte da escolha das frutas, afetada pelas condições de cultivo em algumas regiões, e da combinação dos tipos de frutas. Os fabricantes de suco também dizem que a época da colheita das frutas é determinante para a sua acidez. Sabe-se que as frutas cítricas utilizadas pela indústria de bebidas crescem principalmente no “cinturão cítrico” entre 20° e 40° de latitude Norte e Sul, respectivamente, do Equador. Há quatro categorias de laranjas doces: laranjas amarelas, laranjas-da-baía, laranjas pigmentadas (avermelhadas), assim como as variedades especiais que são livres de acidez, como a Mosambi, da Índia.
Furtas muito doces têm 14% de carboidrato de sucrose, glucose e frutose e mais de 8 gramas por litro de ácidos orgânicos e málicos. A taxa de acidez e açúcar pode variar significativamente dependendo do tipo de fruta e também é influenciada pelo estágio de amadurecimento da mesma.
Sucos suaves, de baixa acidez, se caracterizam por uma taxa favorável de açúcar e acidez. Os fabricantes de sucos de laranja mais suaves são conhecidos por estipularem um padrão para os seus produtos. Em algumas regiões de cultivo, a taxa de açúcar e acidez, como um padrão de amadurecimento, é fixada e precisa ser seguida (valor de amadurecimento de acordo com os requisitos de exportação).
Os processos empregados bem como a embalagem usada protegem os sucos e mantêm sua qualidade. Segundo Gierow, “alimentos e bebidas reagem à luz natural que altera sua aparência e sabor, afetando sua qualidade”. Por exemplo, a gordura dos alimentos se oxida quando exposta à luz, tornando-se rançosa. Assim como as vitaminas e os aminoácidos são destruídos pela exposição à luz. Em relação à aparência, a luz também afeta os alimentos, já que pigmentos como o caroteno e a clorofila são danificados. E como resultado desse processo pode haver alteração de sabor.
Para os experts em bebidas não carbonatadas da SIG Combibloc, proteger o produto contra a luz é um critério vital que deve ser atendido principalmente pelas embalagens de produtos premium. O envase asséptico em embalagens cartonadas assegura as qualidades sensoriais, as vitaminas e as cores naturais dos sucos, estendendo a vida de prateleira sem refrigeração. “Isto também se aplica ao envase asséptico das variações suaves dos sucos. Acreditamos que a variedade destes produtos atingirá seu ápice em poucos anos. A demanda dos consumidores esta aí para ser atendida”, sentencia Gierow.
Sobre a SIG Combibloc
A SIG Combibloc é uma das principais fornecedoras mundiais de embalagens cartonadas e máquinas de envase para alimentos e bebidas. Em 2008 a empresa alcançou um faturamento de €1,249 bilhão com cerca de 4.100 funcionários em 40 países. A SIG Combibloc integra o Grupo Rank, com sede na Nova Zelândia.
FONTE: Liliam Benzi
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